30 de abril de 2010
Saúde Brasileira
Continuando com os textos da Primeira Temporada de postagens programadas. Eis estou aqui novamente para falar-lhes novamente de um tema polêmico, e infelizmente triste.
Muitos conhecem o contraste da saúde nacional, isto é, o abismo que separam os detentores de planos de saúde, os que possuem plano mediano e os que são atendidos pelo Sistema Único de Saúde. Poucos possuem um Plano de Saúde que, como exemplo, cobrirá todas as despesas de um exame ou tratamento de câncer. O resto, contentá-se com um orçamento familiar prejudicado ou... convive com a doença.
Como podem ver, o tema discutido será o "Preço que paga-se para viver".
Acompanho na mídia, casos extremos onde paga-se aos médicos quantias estratosféricas para certo exame, coisa que, em meu ponto de vista, deveria ser amenizado por se tratar de vidas. Vidas. Está correto que todo profissional, independente da área que atua, precisa receber o valor pelo seu trabalho, todavia isso chega a ser um absurdo. Sem contar que, muitas vezes, esses que usam trajes brancos, assemelhando-se a anjos, nem sempre dão um desempenho que faça jus ao pagamento. Já presenciei casos como o citado. O Plano de Saúde isenta a familia de certa parte, o resto, a própria gasta, e o preço continua sendo gigantesco.
Também pensamos que, com o dinheiro pode-se comprar equipamentos modernos, entretanto isso não salva os pacientes, e pode agravar suas situações, tudo decorrente da ineficiência com que o dinheiro adquirido é aplicado, ou seja, de maneira irregular, sendo desperdiçado. Porque, em certos casos, o aparelho eletrônico é desnecessário, porém sobra para esses pacientes serem "cobaias" para testes e, com isso, pagam mais.
Protocolos de atendimento são evidências que organizam o processo de uma clínica/hospital, e contribui para um custo controlado. Entretanto, poucos médicos do país usufruem disso, tornando o serviço, grosseiramente falando, desorganizado e desajeitado.
Tudo o que fora citado, contribui para encarecer o atendimento e, como puderam observar, muitas dessas são irrelevantes. E fora observado que rapidez no atendimento gera ineficácia, pagando-se mais. Minha crítica está direcionada aos hospitais do Brasil: O trabalho de um médico é nobre, mas não há motivos plausíveis para pagar-se tanto por serviços arriscados. Usem os protocolos e auxiliem-se. Salvem vidas, não procurem pensar apenas no lucro do trabalho. Vale ressaltar que retirei a ideia do artigo da Revista ISTOÉ, que assino faz um tempo, obrigado por sempre me manter informado e por fazer matérias importantes, agradeço aos redatores da revista. O post demorou a vir, peço-lhes sinceras desculpas. Tenham uma ótima noite, prezados leitores.
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