13 de abril de 2010
Venda de votos: Uma visão geral
Quando pensamos em eleições, surgem em nossas mentes momentos em que aqueles indivíduos com poder aquisitivo menor recebam auxilio de candidatos em troca de votos para esses nas eleições próximas. Os casos citados são frequentes em momentos eleitorais, disso todos sabemos. Entretanto, não venho aqui escrever sobre esse artigo. "Mas hein?" O leitor afirma. No caso, queria divulgar um acontecimento que acontece em meu bairro/província: A falta de asfalto apenas em minha rua e em outras três pela redondeza.
O meu pai é o tipo de pessoa firme que batalha por direitos que são da sociedade. E, no caso do asfalto não foi diferente. Quando foi até o gabinete de um vereador para cobrar as devidas providências, o Sr. vereador havia indagado que iria fazer uma pesquisa de moradores para descobrir o atual estado do ambiente. Passaram dias, messes e até então nenhuma resposta. Logo, supomos que o vereador do caso passou por aqui e contou "quantos votos iria ganhar caso fizesse a tal reivindicação". Se refletirmos, faz sentido, pois em minha rua há apenas eu e alguns vizinhos, o restante são apenas terrenos baldios. Concluindo, ele não iria gastar muito dinheiro para receber, no máximo, 12 votos.
Algo que reforça o meu argumento são as áreas que estão sendo asfaltadas na minha cidade: A Vila Nasser, no ano passado, estava poeirada, ou melhor dizendo... Estava sendo realizado um projeto de pavimentação completo, e lá era só terra mesmo. Hoje diversas ruas estão asfaltadas naquele lado da cidade. Por quê? Lá é um subúrbio lotado de gente, onde o número de cabeças que exercem o voto são grandes. Observem também que, no meu lado da cidade está o SEASA-MS, é praticamente duas quadras aqui de casa. Caso não saibam, o SEASA é um órgão do Governo, no qual não me lembro do que se trata, apenas sei que ali pode-se comprar frutas e verduras por preços mais suaves do que em supermercados. Digam-me então se a situação disso pode continuar? Tanto para o turismo quanto para a urbanização, as ruas daqui deveriam ser pavimentadas. Todavia o número de cabeças que votam por aqui não são muitas... Logo, chamo isso de "compra de votos indireta", no qual pode-se realizar uma benfeitoria em troca de votos mesmo não estando em período eleitoral.
Sempre baseando-se nos argumentos apresentados, levo meu ponto de vista para vocês, prezados leitores. Como é ano de eleição, deixo a dica - já saturada, porém indispensável - de analisar seus candidatos com cuidado, porque nunca se sabe o que eles possuem debaixo das mangas. Antes de me despedir, vejo que tenho recebido muitos acessos e elogios pelo Blog, gostaria de agradecer-lhes pela confiança, e espero que isso dure por um bom tempo. Uma excelente noite para todos.
Pois bem caro amigo Dash. Mais uma vez eu venho buscar "novidades" em seu blog.
ResponderExcluirSobre este artigo, refleti sobre o que fora escrito e minha conclusão é a mesma que a sua. Claro, não há novidades nesse tipo de situação, isto é, casos semelhantes em diversos locais dos quais poderia citar aqui para comprovar seu ponto de vista. Pouco fora deste assunto, eu digo uma pequena situação:
Onde moro, há algum tempo começou uma certa invasão em uma área acima de minha rua, vários problemas vem ocorrendo desde então, procurando prefeituras,sub-prefeituras e outros órgãos públicos, o único resultado: Um empurrando para outro, dizendo ambos a mesma coisa "o pedaço do qual é falado pertence à outro Município/bairro". Isso com os dois. Mas como por milagre, no ano de eleição, ambos os "responsáveis" se postaram a resolver o assunto. Deveras interessante não?
Para você ver meu caro Nivolus. Lembro-me que tinha mencionado o momento em que um bêbado estava tentando invadir a sua casa. Às vezes observamos na TV que o Brasil está assim porque o povo brasileiro não vai buscar providências com o Governo. Essa afirmação pode até ser verídica, mas e quanto a nós? Os poucos que fazem as devidas reivindicações? Simplesmente somos ignorados pelo governo, talvez até porque não há a massa demográfica atrás de nós cobrando pelas mesmas coisas... Bom, como faz o meu pai, o jeito é não desistir e continuar tentando até que eles cumpram apenas para se verem livre de nós. Afinal, o mínimo que devem fazer é isso, atender quem os botou lá.
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