11 de março de 2010
É preciso parar de fazer filhos?
Então meus caros leitores, gostaria de falar-lhes que estarei postando com pouca frequência, ao menos até o domingo, fora o fato que estarei em uma viajem na próxima semana. O artigo de hoje poderá ser o mais polêmico que criarei até hoje, e talvez o maior de todo o Blog. Trata-se das altas taxas de Natalidades que assombram o nosso planeta. Como o tema aparenta ser de extrema complexidade, fá-lo-ei em etapas que chegarão no desfecho único, que em meu ponto de vista seria a solução adequada para esse colosso.
É preciso parar de fazer filhos?
A revista 'Planeta' aparece em minha residência a cada dois messes. Em sua 449° edição, o destaque na capa era para o controle da natalidade. A reportagem informava a situação e citava estatísticas verossímeis (somos quase 7 bilhões na face da Terra e em 2050, teremos 10 bilhões de habitantes). Agora pergunto aos meus leitores: Diante do alto crescimento, haverá comida e água para tantas pessoas? Sem incluir problemas de Aquecimento Global, infertilidade na agricultura, empobrecimento das reservas de água doce e outros, a situação está delicada. Imagine cada indivíduo querendo comer algo saudável, dirigir um veículo ou conhecer seus parentes da França tomando um avião como transporte. O planeta aguentaria? Quando atingirmos o ponto de ruptura, o que acontecerá?
Portanto, defendo e sempre defendi os ideais de Thomas Malthus. Em sua época (século XIX) sugeriu ao planeta um controle de natalidade rigoroso para controlar a proporção desses com as reservas globais.
"Acredito que Malthus tinha razão. Na época em que ele viveu, havia apenas 1 bilhão de habitantes sobre a Terra. Se tivéssemos seguido seus conselhos, não teríamos todos os problemas que agora somos obrigados a enfrentar."
James Lovelock em palavra à Planeta.
Responsáveis
Saindo da temática global e voltando ao meu ponto de partida: A sociedade. Obviamente, os culpados pela alta taxa demográfica são os mesmos do último post. As famílias desestruturadas e empobrecidas. Para efeito de comparação, a organização de uma família classe média é equilibrada, pois o máximo de crianças que possuem são 2 (geralmente, um menino e uma menina) enquanto aos responsáveis... De 5 a 10 (estes usam sempre argumentos furados para encobrir a culpa, como "quanto mais filhos, mais dinheiro" - isso acarreta em outro erro fatal, trabalho infantil que aumenta a renda familiar -; "não tenho nada para fazer, farei sexo com minha mulher" - sem proteção de propósito, causando novos nascimentos - e outros que não citarei para não estender o artigo).
Solução
Pasmem, porque sou a favor do Aborto. Ainda usam o termo "estás tirando uma vida!", fato que se torna irrelevante diante da atual situação. Não devemos nos prender a longas discussões sobre isso. Essa "vida" estaria presa aos conceitos antiéticos de uma família egoísta, fazendo-a tornar-se um bandido - provavelmente - para suprir com as necessidades dessa. Apoio uma mobilização do Governo incentivando o Aborto, cortando muitos maus diretamente pela raiz.
Outra excelente tática para barrar o avanço das taxas de natalidade seria adotar um regime similar ao usado na China. Cada casal seria provido de possuir apenas uma criança, caso contrário seria multado.
E a última, que já está até virando o meu Slogan, seria adotar crianças órfãs, principalmente de países pobres. O lado positivo é: O casal já possuirá uma criança, bloqueando a ideia de gerar um novo ser. Lados negativos podem ser sanados com uma convivência sadia, sem distúrbios por parte dos pais.
Concluindo... Despeço-me de todos, meus fieis leitores. Gostaria que refletissem nesse artigo, mesmo. Não quero impor nada a ninguém, apenas passar uma mensagem de conscientização, porque estamos entrando em uma era delicada que resultará em declínio caso nada seja feito. Obrigado a todos, durmam bem.
Questão realmente polêmica e que assombra qualquer vestibulando - para, depois, descobrir que o tema era mais confuso do que problemática.
ResponderExcluirEm relação ao aborto sou expressamente contra justamente pelos valores éticos - não, não faço minhas as palavras do potífice de Roma. Uso teorias que simplesmente mostraram-se falsas: "a mesma previsão feita para dois mil e cinquenta estava prevista para a virada do milênio, assim como o medo da fome e da falta d'água também".
Bom, melhor eu parar já que não vim aqui para descutir, só vim parabenizá-lo pela crítica e por um português que a tempos não via na blog-esfera.
De qualquer forma, até mais =D
P.s.: "ela é otaku"... huahuahuah lol... ¬¬" acabei de jogar no lixo a imagem séria que coloquei no texto acima... xD...
Aborto... tema difícil.
ResponderExcluirSou totalmente contra o aborto por fatores éticos e ideologicos (ponha também 'religiosos' nesse grupo, por sinal).
"A destruição de uma vida humana não é a solução para o que basicamente é um problema social. E acredito que recorrer a esta violência é admitir que a ciência e – pior ainda – a ética estão empobrecendo. Eu me recuso a acreditar que a humanidade que chegou até a lua não possa criar uma solução melhor do que recorrer à violência. (…) Vamos todos, pelo bem da humanidade, aqui e agora, parar este genocídio."
Dr. Bernard N. Nathanson
(produtor e criador do filme "O Grito Silencioso", 1984)
Esse filme aliás, lançado em 1984, fala sobre a monstruosidade de um aborto por sucção, usado frequentemente (sim, até hoje) em clinicas de aborto nos EUA. (No Brasil é pior, quem faz é o açougueiro...rs)
Pode ser conferido no Youtube mesmo (em três partes, embora a qualidade inferior):
- http://www.youtube.com/watch?v=FKBdWD07xzk
- http://www.youtube.com/watch?v=COfVKGGZyc0
- http://www.youtube.com/watch?v=0rczNszpJ-E
Considero o aborto como desculpa para controle populacional o mesmo que utilizar outros fatores como "guerra" ou "bomba atômica", ambos matam e os números mostram quem isso não é irrelevante (Em muitos casos as mães tb morrem -geralmente por infecção ou dilaceramento). Concordo com as palavras citadas acima do Dr. Nathanson. Além da ética em si, citada pelo "ANIME CG".
Enfim, motivos não me faltam para ser contra o aborto. rs
É isso, Dash.
Fica bem. Até a proxima. ;D