30 de abril de 2010
Saúde Brasileira
Continuando com os textos da Primeira Temporada de postagens programadas. Eis estou aqui novamente para falar-lhes novamente de um tema polêmico, e infelizmente triste.
Muitos conhecem o contraste da saúde nacional, isto é, o abismo que separam os detentores de planos de saúde, os que possuem plano mediano e os que são atendidos pelo Sistema Único de Saúde. Poucos possuem um Plano de Saúde que, como exemplo, cobrirá todas as despesas de um exame ou tratamento de câncer. O resto, contentá-se com um orçamento familiar prejudicado ou... convive com a doença.
Como podem ver, o tema discutido será o "Preço que paga-se para viver".
Acompanho na mídia, casos extremos onde paga-se aos médicos quantias estratosféricas para certo exame, coisa que, em meu ponto de vista, deveria ser amenizado por se tratar de vidas. Vidas. Está correto que todo profissional, independente da área que atua, precisa receber o valor pelo seu trabalho, todavia isso chega a ser um absurdo. Sem contar que, muitas vezes, esses que usam trajes brancos, assemelhando-se a anjos, nem sempre dão um desempenho que faça jus ao pagamento. Já presenciei casos como o citado. O Plano de Saúde isenta a familia de certa parte, o resto, a própria gasta, e o preço continua sendo gigantesco.
Também pensamos que, com o dinheiro pode-se comprar equipamentos modernos, entretanto isso não salva os pacientes, e pode agravar suas situações, tudo decorrente da ineficiência com que o dinheiro adquirido é aplicado, ou seja, de maneira irregular, sendo desperdiçado. Porque, em certos casos, o aparelho eletrônico é desnecessário, porém sobra para esses pacientes serem "cobaias" para testes e, com isso, pagam mais.
Protocolos de atendimento são evidências que organizam o processo de uma clínica/hospital, e contribui para um custo controlado. Entretanto, poucos médicos do país usufruem disso, tornando o serviço, grosseiramente falando, desorganizado e desajeitado.
Tudo o que fora citado, contribui para encarecer o atendimento e, como puderam observar, muitas dessas são irrelevantes. E fora observado que rapidez no atendimento gera ineficácia, pagando-se mais. Minha crítica está direcionada aos hospitais do Brasil: O trabalho de um médico é nobre, mas não há motivos plausíveis para pagar-se tanto por serviços arriscados. Usem os protocolos e auxiliem-se. Salvem vidas, não procurem pensar apenas no lucro do trabalho. Vale ressaltar que retirei a ideia do artigo da Revista ISTOÉ, que assino faz um tempo, obrigado por sempre me manter informado e por fazer matérias importantes, agradeço aos redatores da revista. O post demorou a vir, peço-lhes sinceras desculpas. Tenham uma ótima noite, prezados leitores.
29 de abril de 2010
Até quando uma tragédia é um "acidente"?
Um outro caso bem comum destas "tragédias" tratadas como acidentes é causado por armas de fogo largadas em casa. Mais de uma vez ouvi e li noticias dizendo que "crianças" com armas de fogo acabam disparando em meio à brincadeiras e causando o falecimento do outro, e esses casos acabam sendo tratados como tragédias ou acidentes. A falta de atenção e cuidado dos donos destas armas de fogo acabam causando isso, mas não apenas por deixar o objeto de maneira variavelmente acessível, mas também pela educação, digo sobre usar o objeto citado como símbolo de "porte/status/masculinidade", fazendo com que seus filhos queiram se mostrar para colegas por exemplo, levando à esse tipo de ocorrência.
O caso do trânsito leva a este mesmo ponto. Me assusta em ver que o número de acidentes ainda é terrivelmente grande, pessoas sempre vendo e vivenciando esse tipo de coisa. Mesmo com leis e muitos programas de incentivo não impedem pessoas, em principal os jovens à beber e dirigir. O que passa de descuido à ignorância eu diria.
Cito também um problema ecológico, as tragédias ambientais: Ouso muitas pessoas dizendo que é uma pena, uma e outra espécie animal/vegetal tenha entrado em extinção e que fora tragédia isso ter ocorrido, mas vejamos bem, por exemplo "as caçadas à baleias", em um país que não me lembro bem qual aumentou o número de abates desses animais pelos caçadores, animais que estão em risco de extinção, seja por acidentes causados nos oceanos por pessoas ou seja pela própria caça abusiva, legal ou ilegal. E quando acontece da espécie sumir do mapa, sendo apenas lembrada, dizem "Acidente Ambiental" ou tragédia. O mesmo com animais no ZOOLÓGICO, revolto-me ao ver pessoas dizendo coisas e admirando os animais ali presentes sem nem pensar no motivo que levou o animal a ter de estar ali para sobreviver, já que, seu ambiente fora extinto.
Coloco em evidência a seguinte questão: Essas situações na qual chamamos de "tragédia" poderiam ser evitadas, se pensa-se-mos mais? Ser um pouco mais responsáveis para evitar o sofrimento alheio por culpa de descuidos? Digo isso tudo por já ter perdido muitas pessoas que conhecia nesses eventos que são colocados como "acidentes".
Pois bem, fica ai a reflexão e mais uma vez a frase: "A maioria dos acidentes não são acidentes (e poderiam ser evitados)."
Apresentação: Colaborador/Coordenador.
Aqui quem lhes redige desta vez não é o nosso grande Dash. Bem, deixem que eu me apresente. Sou Nivolus o novo colaborador e coordenador deste blog, junto ao seu dono.
Estou muito honrado em poder redigir ao lado de meu grande companheiro, somos amigos de tempos. Expor minhas idéias e críticas ao seu lado me será de grande orgulho. Farei o meu melhor para colaborar de maneira positiva neste belo projeto.
É isso ai, espero que gostem de meu trabalho. Vamos lá.
27 de abril de 2010
Queimadas de lixos inorgânicos nas cidades
Continuando com os posts da Primeira Temporada programada. O tema, desta vez, ocorre em diversos distritos do país e não é de hoje que as autoridades sanitárias procuram resolver o caso multando culpados ou avisando a sociedade dos perigos que podem vir a ocorrer caso seja queimado lixo inorgânico (ou até orgânico, se observarmos diversos galhos de árvores secos junto de folhas). O fato é: Porque alguns indivíduos ditos cidadãos continuam cometendo tal delito? É sempre mais simples eliminar um problema criando-se outro com a natureza, e os responsáveis nunca assumem.
Ainda lembro-me dos noticiários que transmitiam esses casos. O repórter flagrava, perto do horizonte, fumaça que vinha de alguma residência e, após, entrevistava um profissional na área. Porém nunca adiantava nada... muitas vezes sinto cheiro de algo sendo queimado por perto, todavia não é um incêndio. É um de meus vizinhos queimando o lixo acumulado.
Este site resumirá o que direi a seguir: Clique aqui
Quais são as consequências de se queimar o lixo?
Primeiramente, é proibido por lei fazer qualquer queimada irregular. Além de prejudicar o meio ambiente transformando aquela matéria em CO2, quebrando seu compromisso com a natureza, porque no estado crítico que nosso planeta encontra-se, é uma enorme falta de ética. Outro fator importante a ser destacado são as doenças respiratórias causadas pela fumaça emanada; qualquer um que estiver passando pelo ambiente, ou os próprios vizinhos que estiverem por perto, podem sofrer de asma ou qualquer outra pandemia, já que é inevitável respirar. Se o fogo se alastrar, atingindo proporções gigantescas, o que impede do mesmo ir parar no botijão de gás de alguém próximo ou então atingir a rede elétrica? Estamos falando de queimadas irregulares, tudo é imprevisível. Lembrem-se, também, que o lixo acumulado pode causar sérios problemas, como entupimentos de bueiros, causando enchentes futuramente. Procurem evitar.
Certo, mas então qual a alternativa para o lixo acumulado?
Simples. Armazene-o em latas, sacos plásticos ou derivados e entregue-os para os garis da coleta seletiva. Caso seja lixo em grande demasia, contrate um caminhão para levá-lo até um aterro sanitário. Não é caro, e pode-se evitar grandes problemas.
Ideias inovadoras e geniais
O lixo inorgânico pode ser transformado em algo para proveito, reciclando-o. Já o orgânico pode ser aproveitado como adubo, evitando o problema da infertilidade do solo.
Crítica ao Governo
Ao menos em minha cidade, nota-se o acumulo de lixo em grande demasia jogado de qualquer forma em beiradas de calçadas. Prefeituras, multem os culpados! Somente quando se mexe no bolso do contribuinte é que o mesmo nota o que está errado. Tomem providências e sejam firmes no que fazem. Ajudem a tornar esse país no que o slogan do Governo federal diz ser: "Um país de todos".
Com isso, diante de todos os argumentos apresentados, como sempre, despeço-me de meus leitores. Obrigado por lerem, e sempre procurem tirar dúvidas a respeito de todos os fatos. Até breve!
23 de abril de 2010
Pais tóxicos - O inferno dentro de casa
Saudações leitores. Continuando com a Primeira Temporada dos novos posts, abortando uma nova polêmica. Os pais tóxicos, como são chamados pela psicologia moderna. Antes de mais nada, trarei-lhes uma rápida definição do assunto, pois acredito que muitos não saibam o significado da mesma.
Pais tóxicos são, antes de mais nada, aqueles responsáveis que humilham o filho diante de qualquer evento. Seja esse particular ou em público, verbal ou fisicamente. Mas isso é normal de qualquer pai, o leitor afirma. Sim, no entanto é errado, pois causará problemas na criança posteriormente.
Matéria da ISTOÉ n° 2104, e pelo qual me interessei, porque o meu pai - mesmo possuindo todas as qualidades de um bom homem - se encaixa perfeitamente nas características de um pai tóxico. Já sofri humilhações na infância e ainda sofro por fazer o que gosto, simplesmente por não estar "dando lucro" ao mesmo. Na reportagem da revista, essa cita casos diversos.
"Quando as agressões vêm de pessoas como um cônjuge, ou até mesmo um chefe, é possível pedir divórcio ou demissão. Mas se a crueldade está dentro de casa, o que fazer?"
Suzane G. Frutuoso, repórter de IstoÉ
Vale ressaltar que isso não é uma sepultura ao modo de qualquer pai educar as suas crianças, todavia agir com agressividade, principalmente humilhando a criança, é algo imperdoável que o filho(a) levará para o resto da vida, cicatrizado em sua alma. Sempre defendi um modo simples, através do tão conservador diálogo, uma forte maneira de persuadir a criança a fazer o que queremos, sem abusar de autoridade excessiva.
Quando li "A Menina que roubava livros", lembro-me de que Liesel Meminger sofria agressões verbais e físicas da mãe adotiva (Rosa Hubermann), em contrapartida, seu pai adotivo (Hans Hubermann) era atencioso e, para não dizer menos, um "amigo que possa sempre contar". O fato era, quando Liesel indagou que odiava o Führer em frente ao pai, o mesmo deu um tapa em seu rosto, e pediu para que nunca mais mencionasse isso em público. Aquilo, segundo a história, foi mais dolorido que a hostilidade de Rosa. Agora, reflitam comigo: Digamos que você seja um "Hans" com seu filho, aquele "pai dos sonhos", e algum dia resolve punir seu filho com uma simples bofetada por um certo erro do mesmo, acredita que esse irá repetir o ocorrido? Um ato de desgosto por aquele a quem "ama" doí muito mais do que agressões morais, por assim dizer.
Diante do que foi dito acima, exponho meu ponto de vista, mostrando que é melhor ser um bom pai do que ser agressivo em prol do filho. A segunda opção abre uma horrível exceção na educação da criança: Ela aprenderá, mas passará a te odiar. Exemplos: A ISTOÉ apresentou muitos, como expulsões (Paulo César Nascimento fora expulso de casa por revelar ao pai que era homossexual), juramentos convictos (Constance Briscoe jurou nunca mais falar com a mãe. Cumpriu a promessa. Escreveu um livro sobre sua infância turbulenta), suicídios (A criança recebendo a agressão de quem a ama, mostrará que a mesma não é boa para nada, fazendo-a entrar em depressão) e outros.
Abrindo um espaço para criticar a ação de meu pai: Ele é um bom homem, batalha pelo que quer. Mas, ser um bom homem não quer dizer, necessariamente, ser um bom pai. É fato que o mesmo trabalha exaustivamente, no entanto poderia ser mais afetivo? O que custa tratar-me da mesma forma com que trata as várias namoradas dele? Depois quando vê-me zangado, queixa-se como se a culpa fosse minha. "Ah, mas é para o bem seu", pouco importa, poderia mostrar o "bem", algo tão subjetivo, de forma mais suave, e não agressiva. Gostaria também que não ficasse humilhando-me na frente de seus amigos, indagando que eu não presto e que iria me jogar na rua...
Antes de finalizar, gostaria de fazer um apelo à todos os pais que me leem: Não é necessário tratar os seus filhos dessa maneira. Procurem se informar de métodos mais justos, e detalhes como "Aê campeão", "Esse é meu garoto", contar histórias para dormir, dar ótimos conselhos aos seus filhos só melhoram a convivência, talvez eu até "amasse" o meu pai caso fosse assim... Enfim, desejo uma ótima noite aos meus leitores. Obrigado por visitarem, e espero que tenham achado o que procuravam. Até a próxima!
22 de abril de 2010
Críticas - Uma visão geral
Começando com os artigos da Primeira Temporada, venho-lhes trazer uma definição explicativa sobre o que é, como deve ser feita e os inúmeros tipos de críticas, uma palavra abrangente pela massa, todavia desconhecida de seu significado como um todo.
O que é uma crítica?
Crítica é uma posição de um indivíduo sobre determinado assunto. Destaco um exemplo clássico: Uma professora decide mudar seu estilo de educar para um simplificado, onde todos os alunos possam assimilar suas ideias com praticidade. Quando esta professora explica para os superiores seus objetivos, esses poderão não gostar e "pedir", com gentileza ou agressividade, para que continue usando o sistema padrão. O "pedir" seria a crítica dada, o superior da instrutora mostrou seu ponto de vista em relação ao dela.
Como fazer uma crítica?
A imparcialidade é a chave da crítica. Porém, como nem sempre é possível usá-la (até eu mesmo apresentarei o meu modelo), cada um escolhe o seu formato que adequá-se a personalidade. No meu caso, sempre procuro analisar o conteúdo, e caso haja algo adverso, procuro não ofender a pessoa a quem se critica. Por outro lado, existem outras formas, como a hostilidade quando não se gosta de algo. Essa eu recomendo que não use, pois poderá ferir o outro.
É possível ofender alguém com uma crítica?
Uma pergunta complicada. Existem diversas formas. Sempre irá depender da determinação de quem se critica, ou seja, caso o indivíduo seja sensível, sofrerá um abalo achando que está sempre errado. No entanto, caso seja convicto de sua afirmação, irá aceitá-la ou então mostrar os pontos onde estaremos errados em nosso argumento, defendendo a sua ideia.
Então, em caso de Trolls*, o que é o melhor a fazer?
Nesses casos, sugiro ignorá-los. Pessoas desse tipo nunca escutam o que dizemos, e acaba-se perdendo muito tempo tentando persuadir algo impossível.
*n.t.: Troll Termo muito usado para distinguir as pessoas na internet que usam da polêmica, motivos para agredir verbalmente um usuário que opina uma afirmação diferente da sua ou algo similar. Dados concretos aqui.
Como distinguir as críticas "boas" das "más"?
Basta observar a compostura do indivíduo que faz a crítica. Se o mesmo for alguém sensato, estará tentando ajudar. Caso esse tenha perfil semelhante ao Troll, que abusa da hostilidade para persuadi-lo, essa será considerada má e não adiciona nenhum conhecimento para ambos.
Bom, espero ter mostrado como funciona, de fato, uma crítica. Lembrando que devemos sempre estudar o assunto para obtermos argumentos suficientes para fazê-la. Um abraço a todos, e uma ótima noite!
17 de abril de 2010
Tecnologia versus durabilidade
Um novo Crossover. Agora, gostaria de compartilhar o lado técnico que meu conceituado amigo A. do Blog Desnecessário & Irrelevante postou recentemente. O tema, no geral, foi a discussão assídua entre os aparelhos e utensílios modernos que, se comparados aos antigos, possuem vida útil pífia, que duram uns 6 anos no máximo. Reflita um pouco, caro leitor.
Segundo a crônica de A., um de seus exemplos foram as televisões, aparelhos que fazem parte de nossa vida atualmente. Ele citou as televisões antigas que recebiam uma estrutura melhor, fazendo com que essas tivessem alta durabilidade. Acreditem ou não, até hoje possuo uma TV dessas, claro que a mesma não é de madeira, e geralmente a imagem fica saltando, porém ela ainda funciona! No almoço, quando estou comendo junto ao meu pai, ela é ligada para transmitir o telejornal enquanto comemos. Segundo os dados que meu pai informou, essa televisão fora comprada na época em que meus pais nem haviam se casado (ou seja, em 1990, praticamente). Agora, compare com a durabilidade das mais novas Televisões de Cristal Líquido, 50 polegadas que possuem imagens em HD: O resultado é, que um produto desse porte não passe de 6 anos de duração, digo 6 anos que não apresente problemas.
20 anos contra 6 anos. Quem fará mais história? E, se permitem-me minha sugestão, a imagem estará sendo transmitida da mesma forma, independente da futilidade do HD, que - convenhamos - apenas adiciona milhões de pixels a cada polegada. Algo que não se vê a olho nu.
Por que a indústria de televisão (apenas citarei esse nicho, porém todos seguem a mesma tendência) sacrificou a durabilidade em prol da alta definição?
Simples. Mundo globalizado. Empresas precisam produzir produtos poucos rentáveis para que seus clientes venham comprar outra novamente em pouco tempo, isso faz o capital girar, e a fabricante acaba enriquecendo. Generalizando ou não, isso é fato.
Fazendo uma conclusão grossa: A Globalização irá fazer o dinheiro girar, e se você, meu caro leitor, não conseguir acompanhar o ciclo interminável, ficara para trás. Fiquem de olho. Assim como nas Crossovers anteriores, postarei o devido post do autor desse belo texto.
O par de braços acompanha a coluna nova?
Eventualmente, como A. é, de fato, um de meus mentores, seu texto estará devidamente superior ao meu. Mas, o português perfeito é alcançado com o tempo. Uma excelente noite a todos vocês, prezados leitores.
16 de abril de 2010
Organizando
Hoje postarei apenas uma prévia do que está por vir. Ultimamente ando esquecendo-me de certos temas, com isso postarei aqui os meus futuros planos. Aguardem por eles.
Saúde Brasileira (E saúde em Campo Grande)
Famílias Desestruturadas 2.0
Queimadas de lixos inorgânicos nas cidades
Frases de filmes
Psicopatia
Críticas - Uma visão geral (positivas/construtivas e agressivas)
Pais tóxicos - O inferno dentro de casa
Consumismo e seus males
Realitys Shows - O que tanto interessa na vida alheia?
Sem esquecer também de continuações das colunas Nos bastidores e Crossovers.
Bom, é isso ai. Espero já ter dado uma leve pitada de ânimo aos meus leitores. Até breve!
13 de abril de 2010
Venda de votos: Uma visão geral
Quando pensamos em eleições, surgem em nossas mentes momentos em que aqueles indivíduos com poder aquisitivo menor recebam auxilio de candidatos em troca de votos para esses nas eleições próximas. Os casos citados são frequentes em momentos eleitorais, disso todos sabemos. Entretanto, não venho aqui escrever sobre esse artigo. "Mas hein?" O leitor afirma. No caso, queria divulgar um acontecimento que acontece em meu bairro/província: A falta de asfalto apenas em minha rua e em outras três pela redondeza.
O meu pai é o tipo de pessoa firme que batalha por direitos que são da sociedade. E, no caso do asfalto não foi diferente. Quando foi até o gabinete de um vereador para cobrar as devidas providências, o Sr. vereador havia indagado que iria fazer uma pesquisa de moradores para descobrir o atual estado do ambiente. Passaram dias, messes e até então nenhuma resposta. Logo, supomos que o vereador do caso passou por aqui e contou "quantos votos iria ganhar caso fizesse a tal reivindicação". Se refletirmos, faz sentido, pois em minha rua há apenas eu e alguns vizinhos, o restante são apenas terrenos baldios. Concluindo, ele não iria gastar muito dinheiro para receber, no máximo, 12 votos.
Algo que reforça o meu argumento são as áreas que estão sendo asfaltadas na minha cidade: A Vila Nasser, no ano passado, estava poeirada, ou melhor dizendo... Estava sendo realizado um projeto de pavimentação completo, e lá era só terra mesmo. Hoje diversas ruas estão asfaltadas naquele lado da cidade. Por quê? Lá é um subúrbio lotado de gente, onde o número de cabeças que exercem o voto são grandes. Observem também que, no meu lado da cidade está o SEASA-MS, é praticamente duas quadras aqui de casa. Caso não saibam, o SEASA é um órgão do Governo, no qual não me lembro do que se trata, apenas sei que ali pode-se comprar frutas e verduras por preços mais suaves do que em supermercados. Digam-me então se a situação disso pode continuar? Tanto para o turismo quanto para a urbanização, as ruas daqui deveriam ser pavimentadas. Todavia o número de cabeças que votam por aqui não são muitas... Logo, chamo isso de "compra de votos indireta", no qual pode-se realizar uma benfeitoria em troca de votos mesmo não estando em período eleitoral.
Sempre baseando-se nos argumentos apresentados, levo meu ponto de vista para vocês, prezados leitores. Como é ano de eleição, deixo a dica - já saturada, porém indispensável - de analisar seus candidatos com cuidado, porque nunca se sabe o que eles possuem debaixo das mangas. Antes de me despedir, vejo que tenho recebido muitos acessos e elogios pelo Blog, gostaria de agradecer-lhes pela confiança, e espero que isso dure por um bom tempo. Uma excelente noite para todos.
7 de abril de 2010
Tributo à Fantasia - Zelda Medley - A Capella Voices and Violin
Abrindo uma nova Coluna, esta intitulada "Tributo à Fantasia", será destinada ao entretenimento e diversão. Em seu primeiro post, gostaria de mostrar-lhes um vídeo de um rapaz que uniu talento e Zelda para criar uma sinfonia interessante. The Legend of Zelda é uma das séries de games que mais gosto, e quando vi o vídeo, não pude resistir a postá-lo no blog. Sem delongas, curtam o vídeo.
Caso não consiga assistir, clique aqui
6 de abril de 2010
Nos bastidores - Caso Nardoni
Hoje estarei criando uma nova coluna. Esta será batizada de "Nos bastidores", e será destinada a casos populares que repercutiram em grande demasia na mídia. O primeiro será baseado em meu ponto de vista sobre o caso que chocou o país em 2008 e teve seu desfecho nos tribunais no mês passado, a morte da garotinha Isabella de apenas 5 anos que fora assassinada pelo seu próprio pai e madrasta.
Primeiramente, gostaria de dizer um "sinto muito" sincero para a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, que teve sua filha tirada de si por um ato egoísta do pai. A pobre mãe passa amargurada até os dias de hoje pela trágica perda, meus sinceros pêsames.
Voltando em 2008, os caros leitores lembram-se que Isabella fora atirada do Apartamento dos Nardoni e encontrada jogada no solo. Abro uma nota de como a Justiça brasileira é lenta, porque julgar um caso desses após 2 longos anos é um ultraje. Assino a ISTOÉ e é por ela que andei acompanhando o caso, e através desta que retiro alguns de meus argumentos.
Segundo os dizeres, o pai (Alexandre Nardoni) tinha todas as características de um psicopata - abrirei um artigo sobre esse tema no futuro, aguardem - e sua vida familiar encaixa-se nos quesitos de desestruturação que citei em artigos anteriores, como brigas constantes com a esposa (Anna Carolina Jatobá) e irritação. Várias testemunhas indagavam que Alexandre, certa vez, jogou um dos filhos dentro do carrinho de supermercado. Isso mesmo, a criança fora arremessada dentro do veículo.
Mesmo com todos os fatos, Anna Carolina e Alexandre ainda viviam sobre o mesmo teto e diziam se amar. Logo, segundo a conclusão do Júri e do Promotor, Alexandre teria matado a própria filha para livrar-se do "obstáculo" que o impedia de ficar com Anna Carolina (talvez, pelo fato de Isabella ser menina, fazia com que sua esposa se recordasse da ex-mulher de Alexandre, um dos motivos das inúmeras discussões do casal, quem sabe). Faz sentido se levarmos em conta as características de psicopatia que o mesmo apresentava. Quando estamos nervosos, perdemos consciência do que fazemos, no entanto pessoas como Alexandre vão além. O resultado está dado...
No fim das contas, Alexandre perdeu a filha, os filhos e a esposa, pois está trancado na prisão longe desses.
Com isso, espero poder ter feito com que meus leitores entendessem um caso complicado, já que a mídia muitas vezes dificulta a informação com vocábulos difíceis. Quaisquer dúvidas não hesitem em perguntar. Aqui termina o primeiro "Nos bastidores", e espero que tenham gostado. Uma ótima noite para todos vocês, meus queridos leitores.