14 de junho de 2012
O lado negro da força: O negativo da mídia digital (foco redes sociais) sobre a juventude.
Retornando à
parceria com meu bom amigo e dono deste blog, Paulo Gonçalves, venho trazer-lhes
um ponto que vem perturbando a mente deste que agora redige. Contudo, antes de
começar o tema, eis aqui o ponto de partida para essa perturbação:
“(...) assim pudemos ver a real manifestação cultural
entre os jovens (...)”, foi o que fora dito num vídeo do qual tive oportunidade
de assistir a alguns dias atrás. Bem, o que haveria de errado com a afirmação
dada pela pessoa do vídeo, pois bem, não existia erro, e isso é o que me ganhou
a atenção. Por entre outras coisas, a manifestação cultural citada no mesmo era
pura e simplesmente a apologia sexual e piadinhas ofensivas sobre classes
sociais à opção sexual.
A partir dai entro
no foco tipológico deste texto.
Navegando pelas
redes sociais costumeiras de meu dia-a-dia, ou seja, facebook, google plus e
twitter (este ultimo apenas como observador, já que não me interessei em manter
minha conta), acabei por encontrar cada vez mais “opções” no leque de oferta de
distração (principalmente na primeira rede social citada) com temas que
poderiam ser tratados como ofensivos e pejorativos contra um indivíduo que
seja. Isso aparecera de diversas formas, por ‘tirinhas’ dos famosos MEMES até
simplesmente prints de conversas e posts entre outras situações e temos também
os tais grupos: “Unidos Contra”, além de muitas outras, que, creio eu não preciso
citar, pois vocês devem ter encontrado algo relacionado ao que vem sendo dito.
E o que isso
importa? É só distração, ninguém leva isso para fora. Errado. Suponhamos que a
situação constrangedora que fosse ou divertida, dependendo dos valores de cada qual,
vivesse apenas do seu meio de apresentação, ou seja, a internet, ao se
desconectar, tudo o que uma pessoa jovem em busca de sua diversão estava
realizando desapareceu? Obviamente que não. Existe um certo ditado que dizia
algo como –somos o que vivemos. Pois coloquemos isso como verdade e praticável,
a gama de piadinhas sem graça para o que se torna o motivo da mesma cresce,
como vejo correr. Outro exemplo bem simples, é o dos pseudo-ateus ou
pseudo-agnósticos, que tomam para si argumentos que eles leem nessas redes e
defendem ferozmente um ideal que até alguns segundos antes de sua leitura não
existia ou não daquela maneira abusiva.
E onde está a
tal mídia digital citada no nome do post? Simples, a internet e todas suas ferramentas
de comunicação são a própria mídia digital em questão. O acesso extremamente
fácil das informações começara a ter um efeito ‘catastroficamente’ desastroso,
ou seja, muitas das notícias e muitos dos dados, na rede, acaba sendo
distorcido com ou sem intenção. Afinal, para que algo seja mais atrativo, posso
eu manipular esse algo para chamar a atenção de um certo tipo de
leitores/internautas e fazer exatamente o inverso para chamar a atenção dos
opostos destes. Uma guerrinha por popularidade e por acessos que causa rupturas
entra a informação e a verdade contida nela.
A questão final
é: -Estamos sabendo utilizar nossa facilidade de acesso à informação
corretamente? No que podemos confiar no que estamos recebendo? Inclusive nós
cometemos gafes por contas desses aspectos.
Termino este
post, com um agradecimento ao caro amigo Paulo, maestro deste magnifico blog e
dando uma dica: Cuidado com o que lê, e repassa, amenizem os comentários,
afinal, qualquer um tem acesso a isso e certos casos podem causar danos a nós
mesmos além de terceiros.
Por Fernando. (Ant. Nivolus.)
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Fernando, meu amigo. Só agora pude ler o seu post e compreender. A sua idéia realmente é boa e faz bater com o real significado da rede, que antes era de compartilhar o conhecimento, torna-lo mais humano, contudo esse mesmo ideal se perdeu com o advento da inclusão social, não querendo generalizar (afinal incluir é bom e evita a segregação), mas... Se houvesse uma educação dessas pessoas antes delas entrarem na rede, creio que não haveria tanta bagunça nas redes sociais... Enfim, obrigado por compartilhar sua opinião conosco.
ResponderExcluirPois é meu amigo. Estamos numa situação de alienação e 'bestificação' que mal podemos lutar contra. A tecnologia que nasceu para facilitar a vida das pessoas, e elas, entretanto, estão fazendo sabe-se o que com ela diferentemente do que se imagina que se deveria fazer... O que tem me dado desgosto.
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